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20/06/2009
VIAJANDO NO TEM DO PANTANAL
O retorno do Pantanal Express resgatou parte da história do estado e da memória da gente do Mato Grosso do Sul, principalmente das comunidades situadas ao longo da via férrea, que há anos aguardavam a volta do trem.
São 220 quilômetros de pura nostalgia, em um roteiro emoldurado por algumas das mais belas paisagens do mundo. O Pantanal Express parte de Campo Grande rumo à cidade de Miranda, destino final do trajeto. São aproximadamente 7 horas viajando no tempo e percorrendo dezenas de pontos históricos - cada passo testemunhado pela exuberância pantaneira.
O Pantanal Express opera aos sábados, domingos e feriados prolongados.
ATRAÇÕES DO PERCURSO
A região pantaneira tem como principais atrativos paisagens, morros, cachoeiras, corredeiras, rios, praias e muito mais. Cada ponto apresenta a rara beleza do Pantanal e muita história pra contar.
Embarque na estação de Campo Grande
Morraria da Serra de Maracaju
Aqui existe uma grande concentração de locais memoráveis, entre eles:
Morro do Chapéu, Morro do Dedão, Bico da Arara, Morro do Paxixi, Cachoeira do Morcego e Corredeira do Morcego.
Rio AquidauanaOferece praias, corredeiras e cachoeiras à margem da linha férrea, além de espetáculos que completam o cenário, como a florada dos ipês e a piracema.
Aquidauana - Parada de 3 horas para almoço.Aquidauana possui construções de valores histórico-culturais, como a Casa Primavera, além dos casarios que preservam um conjunto arquitetônico original. É a cidade pantaneira mais próxima da capital, a 136 km.
O rio que dá nome à cidade oferece aos turistas safáris fotográficos e boas pescarias. Em suas margens, formam-se bonitas praias, próprias para a prática de esportes aquáticos.
AnastácioPrimeiro núcleo da cidade de Aquidauana, implantou-se na margem esquerda do rio do mesmo nome, em terras da Fazenda Santa Maria, transformando-se em município em 1964.
Seus principais atrativos são a conhecida Ponte Velha (elo de ligação com Aquidauana) e a bela prainha com área para prática de esportes.
Guia LopesA Estação que servia de apoio logístico para a estrada de ferro foi inaugurada como posto km 1.062 em 1930. Na Noroeste do Brasil houve também um trem especial de passageiros com esse nome.
TaunayInaugurada em 1912, a Estação de Taunay homenageia o escritor Visconde de Taunay, autor do livro A Retirada da Laguna, epopéia da Guerra do Paraguai ocorrida no Mato Grosso. O Distrito de Taunay detém valor histórico importante para a região, onde a formação social das comunidades indígenas é modelo e referência em âmbito nacional.
AgachiInaugurada em 1929, essa estação teve sua economia baseada nas olarias, que chegavam a produzir telhas de até 6 empreendimentos, além de saladeiros (frigoríficos), caieiras (fabricas de cal) e fábricas de cachaça.
Duque EstradaA Estação de Duque Estrada foi inaugurada em 1938, a 8km de Miranda, numa região de planaltos e planícies. Para realizar a passagem da linha férrea, foi preciso abrir um túnel (a céu aberto) numa rocha de aproximadamente 40 metros de extensão. Com a desativação do trem de passageiros, a economia da região passou a basear-se nas fazendas de criação de gado em seu entorno.
MirandaJunto a outras grandes edificações, a estação ferroviária de Miranda, construída em 1912, é uma das mais antigas do Mato Grosso do Sul. A cidade tornou-se pólo turístico graças ao turismo histórico - cultural, urbano e rural associado ao ecoturismo -, além da cavalgada e pesca esportiva.
Banhado pelos rios Miranda e Aquidauana, o município mantém características marcantes da vegetação da Serra da Bodoquena, em transição para o bioma Pantanal, o que torna a sua biodiversidade viva e esplendorosa.
Com a segunda maior população indígena do Estado, Miranda recebe grande influência da etnia Terena, que contribui para o enriquecimento cultural e artístico da cidade, através de suas danças, costumes, artesanato e tradições.
Desse ponto em diante, começa a se apresentar o magnífico Pantanal com as características peculiares de cada uma de suas sub-regiões, confira:
Pantanal do Rio Aquidauana - Atingindo os municípios de Aquidauana, Anastácio e Rio Negro, é definido como Alto Pantanal por ser menos afetado pelas enchentes do que os outros pantanais. Num raio de cerca de 50 km de Aquidauana, já é possível contemplar as belezas da flora e fauna silvestres da região.
Pantanal do Rio Negro e Região - Municípios de Aquidauana e Rio Negro - Uma das mais bonitas sub-regiões do Pantanal, onde o acesso por terra na estação da seca, de junho a outubro, proporciona ao turista uma aventura em estrada boiadeira. Durante o resto do ano, o acesso por avião proporciona uma visão panorâmica indescritível do Pantanal.
Pantanal da Nhecolândia e Vazantes - Municípios de Aquidauana, Rio Negro e Corumbá - Conhecido como o coração do Pantanal Sul, essa região tem características bastante típicas: corixós, baías, salinas, campos limpos, bosques e savanas, elementos que fazem parte do habitat natural dos animais silvestres.
Pantanal do Rio Miranda - Municípios de Aquidauana, Anastácio e Rio Negro - Margeando a BR-262, essa região estende-se até o Pantanal do Rio Paraguai sem perder suas características peculiares: uma mistura incrível de matas, savanas e campos inundáveis como brejos, lagoas e vazantes.
Pantanal do Abobral e Estrada-Parque - Municípios de Miranda e Corumbá -Cortando os pantanais do Abobral e Nhecolândia, a Estrada Parque - conhecida como estrada velha ou boiadeira - era, até os anos 80, o único acesso por terra à fronteira com a Bolívia.
Hoje, é conhecida como Estrada Parque Pantanal, cujo traçado seguia a linha imaginária definida pelo Mal. Cândido Mariano da Silva Rondon quando implantou a linha telegráfica na região sul do Estado denominada Pantanal Mato-grossense. A velha estrada resistiu ao tempo e continuou servindo às comunidades do seu entorno, transformando-se num atrativo turístico graças ao seu valor histórico-cultural e beleza única.
Chegada no Destino final, a Estação Ferroviária de Miranda.Trem do Pantanal como agente social
Num projeto visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável das comunidades locais, as atividades de turismo ferroviário na região do Pantanal têm como objetivos principais a geração de emprego, renda e ocupação para as comunidades envolvidas. As ações terão também como foco:
Sensibilizar a comunidade para a preservação do meio ambiente.
Criar um roteiro que vise o resgate histórico-cultural do Turismo Ferroviário da região.
Programar novos roteiros para a prática de ecoturismo, aventura, turismo rural, além da pesca esportiva e seus segmentos.
Aumentar o fluxo de turistas para os municípios e distritos da região.
Oferecer um meio de transporte alternativo de passageiros.
Fonte: Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul.
Consulte datas de saídas nos feriados para o trecho:
Campo Grande - Aquidauana - Campo Grande.
Tarifas
Crianças até 2 anos:
gratuidade total (exceto seguro opcional).
De 2 até 5 anos: gratuidade desde que não ocupem assento (exceto seguro opcional).
Tarifa Criança: válida de 5 a 12 anos.
Camarotes
Disponibilidade:
6 Camarotes de 8 lugares
1 Camarote de 4 lugares.
Camarotes vendidos individualmente.
Não serão comercializados lugares em separado.
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Olha como este pássaro é mansinho. Que lugar maravilhoso, para curtir um fim de semana. Jaca Barzin...
Estive por aqui em visita ao seu blog!! Abraços Ademar!!
ResponderExcluirParabéns pelo blog, tenho saudade do trem do Pantanal, pois, cresci viajando nele pra Miranda, Aquidauana e Campo Grande, é inesquecível
ResponderExcluirParabéns pelo blog, tenho saudade do trem do Pantanal, pois, cresci viajando nele pra Miranda, Aquidauana e Campo Grande, é inesquecível lenonportes@gmail.com
ResponderExcluirwww.kyte.tv/lenonportes